Estados Unidos do Brasil Brasil | |||||
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Lema nacional Ordem e Progresso | |||||
Hino nacional Hino Nacional Brasileiro
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Extensão territorial do Brasil | |||||
Continente | América | ||||
Região | América do Sul | ||||
Capital | Rio de Janeiro | ||||
Língua oficial | Português | ||||
Religião | Estado laico | ||||
Governo | Ditadura autoritária presidencialista | ||||
Presidente | |||||
• 1937 - 1945 | Getúlio Vargas | ||||
• 1945 - 1946 | José Linhares | ||||
Período histórico | Segunda Guerra Mundial Modernismo | ||||
• 10 de novembro de 1937 | Golpe de 1937 | ||||
• 22 de agosto de 1942 | Entrada na Segunda Guerra Mundial | ||||
• 24 de outubro de 1945 | Membro da ONU | ||||
• 29 de outubro de 1945 | Deposição de Vargas | ||||
• 31 de janeiro de 1946 | Posse de Eurico Gaspar Dutra[1] | ||||
Moeda | Real (até 1942) Cruzeiro (após 1942) |
Estado Novo, ou Terceira República Brasileira, foi uma ditadura brasileira instaurada por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, que vigorou politicamente até 29 de outubro de 1945, e formalmente até 31 de janeiro de 1946.[1] Foi caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo. É parte do período da história do Brasil conhecido como Era Vargas.
Em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de estado, Vargas instituiu o Estado Novo em um pronunciamento em rede de rádio, no qual lançou um Manifesto à nação, no qual dizia que o regime tinha como objetivo "reajustar o organismo político às necessidades econômicas do país".[2]
Após a Constituição de 1937,[3] Vargas consolidou seu poder. O governo implementava a censura à imprensa e a propaganda era coordenada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Também houve forte repressão ao comunismo, amparada pela "Lei de Segurança Nacional", que impediu movimentos revolucionários, como a Intentona Comunista de 1935, durante todo o período. A centralização do poder estatal e da política econômica, juntamente com uma política de substituição de importações, possibilitou a captação de recursos para o avanço da industrialização no Brasil, e para a criação de instituições que possibilitassem esse processo, como a Companhia Siderúrgica Nacional e a Companhia Vale do Rio Doce.
O Estado Novo também foi considerado mais tardiamente como um precursor da ditadura militar no Brasil, que teve início com o golpe de 1964,[4] apesar de existirem várias diferenças entre os dois regimes.
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